Cabos eleitorais são as pessoas encarregadas de conseguir votos para um candidato ou partido. Geralmente são figuras com certa influência ou que exercem liderança em determinadas áreas ou regiões. E durante um bom tempo os tais cabos eleitorais foram peça importante na engrenagem de sucesso de uma candidatura. Mas os tempos mudaram e com o domínio das redes sociais é cada vez mais importante entender que cabos eleitorais não ganham eleições.

Com as redes sociais dominando os processos de comunicação, um político não precisa mais pagar alguém para falar dele. Ele mesmo pode estabelecer diálogo com as pessoas e investir na disseminação de informações.

Basta entender a dinâmica das redes sociais e, a partir disso, produzir o conteúdo que converse melhor com seus diversos públicos.

Uma boa comunicação política mostra para as pessoas tudo aquilo que o mandato ou o projeto de candidatura podem fazer, ou já fizeram, para melhorar a vida de um bairro, região, cidade ou Estado.

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Se essa comunicação for bem direcionada e segmentada, você atinge incontáveis pessoas. Muito mais do que qualquer cabo eleitoral é capaz de fazer.

Quer uma vantagem? A comunicação e o diálogo com as pessoas não tem intermediários. É você de um lado e o eleitor de outro. É o seu trabalho, a partir de vídeos, relatos e fotos, sendo entregue para os eleitores na palma da mão (ou na tela de um celular).

Cabos eleitorais devem ser dispensados?

Não necessariamente. Se você é um político em mandato ou um pré-candidato e possui lideranças, outros políticos ou pessoas influentes que pretendem trabalhar para você nas eleições, lógico que não deve dispensá-los.

Nosso foco com esse texto é destacar que somente cabos eleitorais não ganham eleições.

O ideal é conseguir equilibrar um bom número de cabos eleitorais, de preferência que não precisem ser pagos, com uma boa presença e um bom trabalho de redes sociais.

Agora, se você vai ser candidato pela primeira vez e não tem recursos ou contatos suficientes para bancar cabos eleitorais. Não se preocupe!

Centenas de políticos foram eleitos nas duas últimas eleições (2018 e 2020) apostando unicamente na comunicação direta com os eleitores. Ou seja, provaram que é possível falar com as pessoas sem intermediários.

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