De uns tempos pra cá, motivado talvez por equívocos de influenciadores de marketing digital, criou-se uma noção de que sites não valem mais a pena ou não tem função útil para determinados setores. Passou-se a afirmar que redes sociais substituíram os sites. Não vou entrar no mérito da discussão setorizada, mas apresentar alguns argumentos sobre porque ter um site na política é indispensável.

Quais as vantagens de um site?

Em primeiro lugar, um site tem dono. Você!

Diferente das redes sociais, sujeitas a regras em que seu perfil pode ser excluído ou desativado a qualquer momento, o site é pago e administrado totalmente por você.

Por outro lado, o site é o único local na web que permite reunir toda a sua história de vida, projetos, ideias, ações, fotos, vídeos, links externos, formulários de contatos etc. etc. Nas redes sociais isso se perde no correr do feed e postagens de anos atrás são praticamente impossíveis de serem encontradas.

Pense: você acha que um eleitor vai dedicar seu tempo procurando postagens suas no Facebook?

No site, você reúne tudo com facilidade para pesquisa e o melhor, o Google coloca sua página nos resultados de busca. Você e tudo relacionado a sua história passam a ser encontrados em uma narrativa escrita por você mesmo.

Leia mais: como aparecer na primeira página do Google?

Site versus Redes Sociais

Como falei, o site é a memória de toda a vida de um político. Nele, o eleitor vai encontrar tudo o que precisa saber para se informar. Além disso, o site funciona como uma excelente ferramenta para combater boatos ou fake News. Por fim, e muito importante, a partir do site você pode captar contatos de WhatsApp ou E-mail para uso em mandato ou campanhas.

Já as redes sociais desempenham um importante papel (há textos sobre isso aqui), mas a função delas é entretenimento. A forma de apresentar o conteúdo é totalmente diferente. Mas vamos focar nos pontos fracos em comparação com os sites? Redes sociais são de difícil pesquisa. As postagens são efêmeras e, às vezes, duram menos de 24 horas na dinâmica de atualização constante de conteúdo.

Se nosso objetivo na comunicação política é construir reputação e entregar conteúdo quando o eleitor pesquisar, logicamente nós precisamos ser encontrados. Logo, podemos dizer que redes sociais divulgam, entretém e criam relacionamentos muito bem, e os sites armazém conteúdos e informações “para sempre”.

Por que ter um site na política?

Então, para concluir, o site é a ferramenta que mais vai propagar o seu conteúdo na web. Através do acervo que ele vai reunir, das pesquisas feitas no Google que vão direcionar para ele, e mediante um eficaz planejamento de atualizações que vão fidelizar a audiência.

Cidades com mais de 200 mil eleitores exigem que o político tenha um bom site no ar.

Saiba mais: como construir um bom site político?

E se você vai disputar cargos como deputado estadual, federal, distrital, senado ou majoritários como prefeito de grandes centros ou governo de estado, o site é fundamental.

E uma boa estratégia de comunicação, nesse caso, vai saber não só dar um excelente uso para o seu site como ligá-lo às suas redes sociais e outros canais construindo, assim, um mandato ou candidatura fortíssimos.

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Jefferson Rodrigues

Jefferson Rodrigues

Co-founder Agência Ethos. Jornalista, estrategista político e consultor em marketing político. Atuou na editoria de política do jornal O Tempo e na assessoria de imprensa da Prefeitura de Juiz de Fora. Em eleições, tem no currículo a estratégia e a coordenação geral de campanhas de prefeitos, vereadores e deputados em MG, SP, RJ e BA; além de ter atuado em equipes de campanhas para governo e senado em Minas Gerais.

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